quarta-feira, 2 de outubro de 2013

SAÚDE FÍSICA: Câncer de Mama

Já que outubro é o mês cor de rosa devido a campanha contra o câncer de mama, resolvi falar um pouquinho dessa doença, para que todos entendam a importância do diagnóstico precoce.

O câncer de mama é um tumor maligno que se desenvolve como consequência de alterações genéticas em algum conjunto de células da mama, que passam a se dividir descontroladamente. Com isso, ocorre o crescimento anormal das células mamárias, tanto do ducto mamário quanto dos glóbulos mamários, o que pode levar ao crescimento de um nódulo, o câncer de mama.


Existem alguns fatores de risco que levam a mulher a desenvolver o CA de mama, porém, é importante esclarecer que, mesmo não estando exposta a esses fatores de risco, a mulher pode sim desenvolver esse tipo de doença. Por esse motivo, é muito importante que seja realizado todos os exames periodicamente para que a doença seja descoberta em seu estágio inicial. Segundo INCA (Instituto Nacional de Câncer), no Brasil, as taxas de mortalidade por câncer de mama continuam elevadas, muito provavelmente porque a doença ainda é diagnosticada em estádios avançados.
Os dados do INCA também revelam que câncer de mama é o segundo tipo mais frequente no mundo, é o mais comum entre as mulheres, respondendo por 22% dos casos novos a cada ano.

Fatores de Risco:

1) Histórico Familiar;

2) Idade entre 40 e 69 anos: Exposição ao hormônio estrógeno está no auge nesse intervalo;

3) Menstruação Precoce: No início desse período, começam a ser produzidos quantidades maiores de estrógeno. Esse hormônio, em quantidades alteradas, facilita a proliferação desordenada das células mamárias, o que pode resultar em um tumor. Quando mais cedo a mulher tiver sua menarca, mais exposta estará a esse hormônio;

4) Menopausa tardia: Enquanto a mulher não para de menstruar, ela não para de produzir estrógeno, deixando as células mamárias mais expostas ao crescimento ao crescimento celular desordenado;

5) Mulheres que procura a reposição hormonal como forma de diminuir os sintomas da menopausa. (Tente reduzir esses sintomas com auxilio da atividade física);

6) Colesterol alto: Colesterol é a matéria-prima para a produção de estrógeno, quanto maior o colesterol, maior a produção desse hormônio;

7) Obesidade: Após a menopausa, sob ação de enzimas, a gordura depositada nas mamas é convertida em estrógeno;

8) Ausência de gravidez: Mulheres que não tiveram filhos, não amamentaram. Quando a mulher amamenta, ela estimula as glândulas mamárias e diminui a quantidade de hormônios em sua corrente sanguínea, como o estrógeno;

9) Lesões de risco: Pequenos cistos ou calcificações encontrados na mama, mesmo que benignos, devem ser acompanhados com atenção;

Sintomas:

A maioria dos CA de mama em estágios iniciais não apresentam sintomas. Geralmente, quando já estão perceptíveis ao toque do dedo, possuem cerca de 1 cm. Após esse estágio, podem apresentar alguns outros sintomas:
- Vermelhidão na pele;
- Alterações no formato da mama e do mamilo;
- Nódulos nas axilas;
- Secreção escura saindo do mamilo.

Diagnóstico:

- Mamografia, Ressonância Magnética e outros exames de imagem.
- Além disso, é realizada uma biópsia do tecido suspeito, que é coletado da mama.

Tratamento:

Varia de acordo com o tipo e o estágio do Câncer. Os mais indicados geralmente são: quimioterapia, radioterapia, hormonioterapia e cirurgia que pode ocorrer com a retirada do tumor ou da mama inteira (mastectomia).

CUIDADOS:
- Realizar o autoexame da mamas mensalmente, de preferência no 7º ou 8º dia após o início da menstruação (90% dos tumores são detectados pela própria paciente);
- Consulte seu médico anualmente;
- Mulheres acima de 40 anos devem realizar mamografia anualmente;


MULHERES, CUIDEM-SE, A PREVENÇÃO DA PROGRESSÃO DA DOENÇA DEPENDE APENAS DE VOCÊ!!!!!!!

ATENÇÃO: As informações existentes neste blog pretendem apoiar e não substituir a consulta médica. Essas informações são de caráter educativo, por isso, em caso de dúvidas, não hesite em realizar sempre uma avaliação pessoal com um médico da sua confiança.



Fontes:
- INCA - Instituto Nacional de Câncer
- Dráuzio Varella
- www.minhavida.com.br

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